COLMAR PEREIRA DUARTE
Colmar Pereira Duarte, nascido em 21 de maio de 1932, no interior
do município de Uruguaiana, filho de Luiz Duarte Jr e Alice
Pereira Duarte. Poeta, escritor, pesquisador e compositor. Tem
três livros de poesias editados: Sesmaria dos Ventos, (1979),
Cancha Reta (1986) e Cardo (1993) e dois inéditos, em preparo:
Caraguatás e O Jardineiro Cego.
É autor de obras para balé, criadas para o balet
de Brandsen da Argentina, como Curuzi Gil e Garibaldi e Anita,
e de uma transposição para o balé da lenda
da Salamanca do Jarau, apresentada em 1974 na 4ª edição
da Califórnia da Canção Nativa e em temporada
no Teatro Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Foi apresentada,
também, como convidada especial, na Noite de Integração
Americana, pelo mesmo grupo no Festival de Cosquin, na Argentina,
em 1976. O balé da Salamanca do Jarau é considerado
a primeira co-produção brasileiro-Argentina para
o teatro.
Criou uma peça para teatro chamada Fogões do Rio
Grande, apresentada na primeira Festa Nacional da Lã de
Uruguaiana.
É autor de várias letras de canções
gravadas e de outras tantas inéditas. É fundador
do Grupo de Artes Nativas Marupiáras, com vários
prêmios na primeira Califórnia, inclusive com a Calhandra
de Ouro (prêmio máximo do festival).
Em Uruguaiana, foi Patrão do CTG Sinuelo do Pago, do qual
é Benemérito, presidente do Conselho de Cultura
do município, é membro do Instituto Histórico
e Geográfico. É um dos poetas mais requisitados
como jurado de concursos de música e poesia, possui diversos
trabalhos de pesquisa sobre temas do Rio Grande do Sul, muitos
já publicados em jornais e revistas e outros inéditos.
Organizou o Museu Crioulo do município de Uruguaiana. Obteve
junto a Glaucus Saraiva o acervo do Museu Piá, único
em seu gênero, que destinou ao CTG Sinuelo do Pago e que
hoje valoriza seu patrimônio.
Entre os principais prêmios recebidos estão: Primeiro
prêmio de Folclore – 1970, Calhandra de Ouro da Califórnia
– 1970, Primeiro Prêmio de Poesia – 1980, Medalha
de Ouro do Município – 1995, (todos em Uruguaiana),
Primeiro Prêmio de Fotografia (Santa Maria) – 1970,
Chasque de Ouro (Santana do Livramento – 1983, Troféu
Bento Gonçalves (Triunfo) – 1992, Clave de Ouro como
Personalidade do Nativismo na Década de 80 (Porto Alegre)
1992.
Na década de 80 participou de um projeto organizado pela
Fundação Landel de Moura (FEPLAM), denominado Os
Imortais do Rio Grande.
É idealizador da Califórnia da Canção
Nativa do Rio Grande do Sul e um dos criadores. É de sua
autoria o primeiro regulamento, a escolha do nome do festival
e do troféu-símbolo a Calhandra de Ouro.
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