8ª QUADRA - SETEMBRO DE 2003


COMISSÃO AVALIADORA


LUIZ MENEZES – Natural de Quarai, onde atualmente reside, após ter passado a maior parte de sua vida em Porto Alegre.
Poeta, cantor e músico, com três livros editados, TROPA AMARGA, ALÉM DO HORIZONTE e CHÃO BATIDO.
Radialista desde 1952. Convidado pelo Poeta Lauro Rodrigues, para fazer parte do Programa “Campereadas” na Rádio Gaúcha. Na emissora passou a produzir inúmeros programas, onde cantava, fazia músicas e se acompanhava ao violão, e, muitas vezes participava das peças que escrevia para o rádio teatro.
Em 1954 compôs “Piazito Carreteiro” música de grande repercussão na época, pois trazia uma nova maneira para interpretar a música regional gauchesca. Mais tarde, gravada pelos GAUDÉRIOS e VOCAL FARROUPILHA. Esses dois conjuntos fizeram com que o “Piazito” fosse gravado na França, Japão e Rússia.
Ganhou o prêmio de melhor compositor, concurso Jornal Zero Hora, 1956.
Indicado por Darci Fagundes foi para a Rádio Farroupilha em 1957. Junto formaram a mais famosa dupla do Rádio Gaúcho, apresentando juntos o GRANDE RODEIO CORINGA, trabalhando juntos durante 15 anos. Ainda juntamente com Darci, apresentou o primeiro programa gauchesco de Televisão, na antiga TV Piratini, o Programa “Querência”.
A música, “Piazito Carreteiro” fez parte de uma coletânea de músicas e autores brasileiros, na França, no LP “Bresil” e os direitos autorais do “Piazito”, representando o Rio Grande do Sul, foram destinados aos órgãos da II Grande Guerra.
Em 1968, gravou seu primeiro LP: TROPA AMARGA, Luiz cantava e Darci Declamava. Ao todo gravou quatro LP’s e um CD, tendo participação em vários outros.
Suas músicas foram gravadas pela maioria dos conjuntos e cantores gaúchos e alguns de outros estados, com destaque espacial para “Última Lembrança” que já recebeu 42 gravações.
Trabalhou na Rádio Gaúcha, Rádio Farroupilha, Rádio Difusora e nas Televisões Piratini, Bandeirantes e TV Gaúcha.
Jornalista escreveu para “A Hora” e “Diário de Notícias” onde foi articulista.
Orgulha-se de ter introduzido no repertório gauchesco, o ritmo “milonga”, com letra em português, que, hoje, devidamente aculturada, já faz parte do cancioneiro popular regionalista do Rio Grande do Sul.
A primeira milonga, gravada no Rio grande do Sul tem a marca da Luiz Menezes, com título de “Milonga de Contrabando”, que renderia uma placa em homenagem na Rádio São Miguel de Uruguaiana. Música posteriormente gravada por vários outros cantores.
Foi por três vezes presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, é sócio benemérito da SBACEM, recebeu um grande número de prêmios por serviços prestados à cultura gaúcha. Orgulha-se de ter recebido o troféu “Guri” em memória a Cezar Passarinho.
Hoje, aposentado como diretor do Departamento de Diversões Públicas do Estado, voltou a sua terra natal, como diz: para envelhecer. Aos 52 anos, a serviço da arte e da cultura do Rio Grande do Sul, Pai de oito filhos, vive em Quarai onde escreve uma crônica semanal para a “Folha de Quarai’” e apresenta a mesma na Rádio Quarai.
Ilustre homenageado da 2ª Quadra da Sesmaria, este é o grande poeta, cantor e músico, seresteiro romântico, LUIZ MENEZES.

EDILSON VILLAGRAN MARTINS – Jornalista, Poeta e Radialista. Natural de Rosário do Sul, Cidadão Honorário de Sant’Ana do Livramento, onde foi Secretário de Turismo e Cultura de 1990/1994. Destaque Literário de 1995.
Apresentador do Programa “Um Canto Rural” aos domingos das 08 às 10 horas, na Rádio Rural AM 1.120 Emissora do grupo RBS, Porto Alegre/RS. Membro da Estância da Poesia Crioula e do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul.
Consultor de usos, costumes e indumentária gauchesca e participação no Filme “Lua de Outubro” de Henrique de Freitas Lima, filmado em 1996. Consultor de costumes, Instrutor de Equitação e Ator no Filme “Netto Perde sua Alma” de Beto Souza e Tabajara Ruas, filmado em 2000/2001.
Um dos criadores, Presidente da Comissão Organizadora e seu apresentador na VI Edição, da Chasqueada da Poesia Crioula, criador do Festival “Um Canto para Martin Fierro” Presidente do Centro de Cultura Crioula URUTAU, fundado em 1993, órgão coordenador de “Um Canto para Martin Fierro” já na quarta edição, todos em Sant’Ana do Livramento/RS. .
Participação em Eventos, como jurado, apresentador e comissões organizadoras. Possui mais de cinqüenta trabalhos gravados, entre, músicas e poesias, um CD de poemas na própria interpretação e um CD intitulado “Na Fronteira”, misto de poesias e acordeona de botão com Natalina Cardoso. Autor do sucesso “Jujos do Coração” gravado por Walter Moraes.
Três livros editados: - Palco de Estâncias, Sinuelo do Pampa, Jujos do Coração e, em preparo “Um Canto Rural”.

VALTER VIEIRA RIBEIRO – Filho e neto de campeiros nasceu e se criou no campo, mesmo hoje homem povoeiro conserva forte contato com suas raízes destacando-se como emérito declamador com estilo essencialmente terrunho.
Em 1960 em sua juventude fez parte da primeira invernada artística do CTG Getúlio Vargas de Passo Fundo, onde anos depois seria patrão por três gestões, sendo escolhido patrão dos patrões. Foi também capataz fundador e posteriormente patrão do CTG Tropel de Caudilhos de Passo Fundo.
Declamador premiadíssimo desde os anos 70, foi vencedor dos maiores rodeios do estado e destaque especial no ENART em 1986. Passou alguns anos afastados dos palcos como concorrente, período, em que ganhou notoriedade e respeito como avaliador no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Centro do País.
Foi jurado do FEGART, hoje ENART, do Rio Grande do Sul e FACARP de Santa Catarina por várias edições; Avaliador de importantes concursos de declamação em rodeios como: Vacaria, Tramandaí, Canela, Gravataí, Gramado, Capão da Canoa, Arroio do Sal, Passo Fundo e Campeão dos campeões no Rodeio Internacional de Osório.
Em festivais avaliou o I Aparte do Verso Xucro de Passo Fundo e IV Bivaque da Poesia Gaúcha de Campo Bom e foi alvo de homenagem especial no II Aparte do Verso Xucro.
Após insistentes convites retornou aos palcos concorrendo em festivais onde logrou êxito como melhor declamador do III Festival Poético Musical da Brigada Militar de Porto Alegre, da Sesmaria da Poesia Gaúcha VI Quadra, e foi premiado no II Seival da Poesia Gaúcha de São Lourenço do Sul.
Valter Vieira Ribeiro, por sua simplicidade, seriedade e simpatia goza de muito respeito e amizade perante o mundo poético na nossa terra.

INÍCIO DA PÁGINA