COMISSÃO AVALIADORA
LUIZ MENEZES – Natural de Quarai, onde
atualmente reside, após ter passado a maior parte de sua
vida em Porto Alegre.
Poeta, cantor e músico, com três livros editados,
TROPA AMARGA, ALÉM DO HORIZONTE e CHÃO BATIDO.
Radialista desde 1952. Convidado pelo Poeta Lauro Rodrigues, para
fazer parte do Programa “Campereadas” na Rádio
Gaúcha. Na emissora passou a produzir inúmeros programas,
onde cantava, fazia músicas e se acompanhava ao violão,
e, muitas vezes participava das peças que escrevia para
o rádio teatro.
Em 1954 compôs “Piazito Carreteiro” música
de grande repercussão na época, pois trazia uma
nova maneira para interpretar a música regional gauchesca.
Mais tarde, gravada pelos GAUDÉRIOS e VOCAL FARROUPILHA.
Esses dois conjuntos fizeram com que o “Piazito” fosse
gravado na França, Japão e Rússia.
Ganhou o prêmio de melhor compositor, concurso Jornal Zero
Hora, 1956.
Indicado por Darci Fagundes foi para a Rádio Farroupilha
em 1957. Junto formaram a mais famosa dupla do Rádio Gaúcho,
apresentando juntos o GRANDE RODEIO CORINGA, trabalhando juntos
durante 15 anos. Ainda juntamente com Darci, apresentou o primeiro
programa gauchesco de Televisão, na antiga TV Piratini,
o Programa “Querência”.
A música, “Piazito Carreteiro” fez parte de
uma coletânea de músicas e autores brasileiros, na
França, no LP “Bresil” e os direitos autorais
do “Piazito”, representando o Rio Grande do Sul, foram
destinados aos órgãos da II Grande Guerra.
Em 1968, gravou seu primeiro LP: TROPA AMARGA, Luiz cantava e
Darci Declamava. Ao todo gravou quatro LP’s e um CD, tendo
participação em vários outros.
Suas músicas foram gravadas pela maioria dos conjuntos
e cantores gaúchos e alguns de outros estados, com destaque
espacial para “Última Lembrança” que
já recebeu 42 gravações.
Trabalhou na Rádio Gaúcha, Rádio Farroupilha,
Rádio Difusora e nas Televisões Piratini, Bandeirantes
e TV Gaúcha.
Jornalista escreveu para “A Hora” e “Diário
de Notícias” onde foi articulista.
Orgulha-se de ter introduzido no repertório gauchesco,
o ritmo “milonga”, com letra em português, que,
hoje, devidamente aculturada, já faz parte do cancioneiro
popular regionalista do Rio Grande do Sul.
A primeira milonga, gravada no Rio grande do Sul tem a marca da
Luiz Menezes, com título de “Milonga de Contrabando”,
que renderia uma placa em homenagem na Rádio São
Miguel de Uruguaiana. Música posteriormente gravada por
vários outros cantores.
Foi por três vezes presidente da Ordem dos Músicos
do Brasil, é sócio benemérito da SBACEM,
recebeu um grande número de prêmios por serviços
prestados à cultura gaúcha. Orgulha-se de ter recebido
o troféu “Guri” em memória a Cezar Passarinho.
Hoje, aposentado como diretor do Departamento de Diversões
Públicas do Estado, voltou a sua terra natal, como diz:
para envelhecer. Aos 52 anos, a serviço da arte e da cultura
do Rio Grande do Sul, Pai de oito filhos, vive em Quarai onde
escreve uma crônica semanal para a “Folha de Quarai’”
e apresenta a mesma na Rádio Quarai.
Ilustre homenageado da 2ª Quadra da Sesmaria, este é
o grande poeta, cantor e músico, seresteiro romântico,
LUIZ MENEZES.
EDILSON
VILLAGRAN MARTINS – Jornalista, Poeta e Radialista.
Natural de Rosário do Sul, Cidadão Honorário
de Sant’Ana do Livramento, onde foi Secretário de
Turismo e Cultura de 1990/1994. Destaque Literário de 1995.
Apresentador do Programa “Um Canto Rural” aos domingos
das 08 às 10 horas, na Rádio Rural AM 1.120 Emissora
do grupo RBS, Porto Alegre/RS. Membro da Estância da Poesia
Crioula e do Instituto de História e Tradições
do Rio Grande do Sul.
Consultor de usos, costumes e indumentária gauchesca e
participação no Filme “Lua de Outubro”
de Henrique de Freitas Lima, filmado em 1996. Consultor de costumes,
Instrutor de Equitação e Ator no Filme “Netto
Perde sua Alma” de Beto Souza e Tabajara Ruas, filmado em
2000/2001.
Um dos criadores, Presidente da Comissão Organizadora e
seu apresentador na VI Edição, da Chasqueada da
Poesia Crioula, criador do Festival “Um Canto para Martin
Fierro” Presidente do Centro de Cultura Crioula URUTAU,
fundado em 1993, órgão coordenador de “Um
Canto para Martin Fierro” já na quarta edição,
todos em Sant’Ana do Livramento/RS. .
Participação em Eventos, como jurado, apresentador
e comissões organizadoras. Possui mais de cinqüenta
trabalhos gravados, entre, músicas e poesias, um CD de
poemas na própria interpretação e um CD intitulado
“Na Fronteira”, misto de poesias e acordeona de botão
com Natalina Cardoso. Autor do sucesso “Jujos do Coração”
gravado por Walter Moraes.
Três livros editados: - Palco de Estâncias, Sinuelo
do Pampa, Jujos do Coração e, em preparo “Um
Canto Rural”.
VALTER
VIEIRA RIBEIRO – Filho e neto de campeiros nasceu
e se criou no campo, mesmo hoje homem povoeiro conserva forte
contato com suas raízes destacando-se como emérito
declamador com estilo essencialmente terrunho.
Em 1960 em sua juventude fez parte da primeira invernada artística
do CTG Getúlio Vargas de Passo Fundo, onde anos depois
seria patrão por três gestões, sendo escolhido
patrão dos patrões. Foi também capataz fundador
e posteriormente patrão do CTG Tropel de Caudilhos de Passo
Fundo.
Declamador premiadíssimo desde os anos 70, foi vencedor
dos maiores rodeios do estado e destaque especial no ENART em
1986. Passou alguns anos afastados dos palcos como concorrente,
período, em que ganhou notoriedade e respeito como avaliador
no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Centro do
País.
Foi jurado do FEGART, hoje ENART, do Rio Grande do Sul e FACARP
de Santa Catarina por várias edições; Avaliador
de importantes concursos de declamação em rodeios
como: Vacaria, Tramandaí, Canela, Gravataí, Gramado,
Capão da Canoa, Arroio do Sal, Passo Fundo e Campeão
dos campeões no Rodeio Internacional de Osório.
Em festivais avaliou o I Aparte do Verso Xucro de Passo Fundo
e IV Bivaque da Poesia Gaúcha de Campo Bom e foi alvo de
homenagem especial no II Aparte do Verso Xucro.
Após insistentes convites retornou aos palcos concorrendo
em festivais onde logrou êxito como melhor declamador do
III Festival Poético Musical da Brigada Militar de Porto
Alegre, da Sesmaria da Poesia Gaúcha VI Quadra, e foi premiado
no II Seival da Poesia Gaúcha de São Lourenço
do Sul.
Valter Vieira Ribeiro, por sua simplicidade, seriedade e simpatia
goza de muito respeito e amizade perante o mundo poético
na nossa terra.
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