6ª QUADRA - SETEMBRO DE 2000


COMISSÃO AVALIADORA


ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA é bacharel em direito, Titular do Ofício de Registro de Imóveis na Cidade de Santa Maria, onde reside há 25 anos e, é agro pecuarista da Região de Lavras do Sul. É membro da Associação Santamariense de Letras, estudioso da cultura gaúcha e grande conhecedor dos costumes campeiros.
Sua vocação poética e, o gosto inato pelas coisas do Rio Grande do Sul definiu-se desde a sua juventude. Aos 16 anos, integrando o Movimento Tradicionalista Gaúcho, participou da Fundação do CTG Lalau Miranda, em Passo Fundo.
Em Porto Alegre, na década de 50 freqüentou o 35 CTG, havendo publicado seus poemas sob o pseudônimo de TOCAIO FERREIRA, por cuja alcunha é lembrado até hoje pelos amigos da época.
A formação profissional fez ibernar o “sonho criador”, que ressurgiria, em sua plenitude, em 1980, motivado pelo movimento poético-musical nativista do Rio Grande do Sul, como poeta-letrista, quando conquistou a Calhandra de Ouro na X Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana com a música “Veterano”, classificando ainda as composições: “Entardecer” e “Pago Perdido”.
A partir daí classificou músicas e venceu linhas em inúmeros Festivais do Estado, e que estão nos discos daqueles eventos.
Seus poemas mereceram prêmios nos grandes festivais de Poesia do Rio Grande do Sul. Sonho Criador, Retrato, Meu Pai e Eu, O Combate de Rio Negro, Ressábios, são poemas vencedores de concursos de Declamação e Festivais de Poesias realizados no Estado, e que continuam sendo declamados nos eventos do gênero. Teve Poemas seus premiados na maioria dos grandes Festivais do gênero no Rio Grande do Sul.
Publicou dois livros de poesia: SOL DE MAIO. Que já se encontra na 2ª edição e ALMA DE POÇO.
A delicadeza das matérias acentua a crueza visual dos golpes de violência. Mas nem só de extremos é a poesia de ANTONIO AUGUSTO FERREIRA. As coisas mais cotidianas têm, na sua obra, um encanto insuspeitado.
Não só por tudo o que foi escrito mas principalmente pela grande figura humana que é, foi alvo de merecida homenagem na 4ª Quadra em 1999, e hoje, para nossa alegria, refeito e com fôlego de moço, nos brinda com sua presença como jurado desta 6ª Quadra.

JOSÉ OLIVEIRA ESTIVALET – Estudioso da cultura gaúcha, com duas obras editadas: “PROVISO” e “FISIONOMIA GERAL DO RIO GRANDE DO SUL”. Repentista, poeta, declamador, trovador, payador, radialista e apresentador de eventos. Como letrista possui várias trabalhos gravados por músicos gaúchos, participante de Festivais de Poesia, geralmente com versos de sua lavra. Gravou dois CD’s de trovas em parceria com trovadores de renome no cenário gaúcho. Vencedor do Festival Gaúcho de Arte e Tradição – FEGART, em 1990: nas modalidades de Trova Mi Maior de Gavetão e Trova de Tira Teima. Grande Campeão do Festival Nacional de Arte e Tradição FENART, em 1991, nas modalidades de Trova Mi Maior de Gavetão, Trova Tira Teima e Declamação. Campeão dos Rodeios: Internacional de Passo Fundo, Campo dos Bugres de Caxias (Bi-Campeão), Tramandaí (Tri-Campeão) Osório, entre outros. Participou e foi vencedor: Bi-Campeão e Campeão dos Campeões, do Mi Maior de Gavetão de Sapucaia do Sul; Bicampeão do Pua de Ouro de Caçapava do Sul; Campeão Desafio de Trovadores de Cacequi, Puaço de Trovas de Tupanciretã, Nacional de Trovas de Lages-SC. Pela sua versatilidade e conhecimento é um dos avaliadores mais requisitados nos Festivais e Rodeios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

PEDRO DARCI DE OLIVEIRA – Poeta e escritor, com 4 livros editados, músico/compositor com trabalhos gravados em vários festivais, formação na área de Comunicação e Educação Cooperativa, Folclorista, Cursou animação na área de folclore na Ilha 3ª em Portugal, Curso de Tradição e Folclore pela Secretaria de Educação, Cursou Correção de danças Tradicionais Gaúchas é instrutor de danças tradicionais e de Salão, Pesquisador e palestrante na área de Indumentária Gaúcha tendo sido Presidente do Comitê Superior de Indumentária do Movimento Tradicionalista Gaúcho, participa como membro da: Fundação Cultural Gaúcha do MTGRS e Grupo de Estudos da Cultura Gaúcha de Ijui, Fundador do Grupo de Pesquisas Folclóricas Sinuelo e Grupo de Arte Nativa Cabo Toco, Vice-Presidente de Cultura Da Sociedade de Ginástica Ijui. Avaliador do Festival Gaúcho de Arte e Tradição – FEGART à 14 anos, além de avaliador dos principais eventos tradicionalistas do Brasil. Para o aplauso dos senhores.

INÍCIO DA PÁGINA