JOSÉ HILÁRIO AJALLA RETAMOZO
Coronel
da Reserva da Brigada Militar, sempre foi destaque dentro e fora
da corporação a qual dedicou 35 anos de sua vida
profissional. Na Brigada Militar foi Comandante de Esquadrão,
em Uruguaiana e Alegrete, Comandante de Companhia em Taquara e
Osório, Comandante da Operação Golfinho do
Litoral Norte, Chefe da Diretoria de Ensino da BM, Secretário
do Estado Maior da BM, Chefe do Estado Maior do Policiamento da
Capital. Foi Chefe da Comissão Editorial da Brigada Militar.
Em reconhecimento aos bons serviços prestados foi condecorado
com as medalhas de Bronze, Prata e Ouro, Medalha de Reconhecimento
Grau Bronze e o Troféu Sesquicentenário de Criação
da Brigada Militar.
Compôs canções brigadianas, como Canção
do Cadete, e hinos para alguns municípios do Estado, dentre
os quais se destacam: Rosário do Sul, São Luiz Gonzaga
e São Miguel das Missões. É conhecido nacionalmente
nas Polícias Militares pelo seu poema “Braços
Abertos” uma ode ao policial militar.
Advogado, professor, escritor, ensaísta e poeta. Casado
com a poetisa Aldira Corrêa Retamozo, pai de quatro filhos.
Autor de inúmeras obras de poesia e história do
Rio Grande do Sul. Dentre as quais se destacam: Reduto de Bravos;
Rodeio do Tempo; Lua Andarenga; Provincianas; Cantos Provincianos
e Décimas e Milongas. Seus livros já atingiram a
marca de 30 mil exemplares distribuídos.
Membro da Academia Sul-rio-grandense de Letras onde desenvolveu
reconhecido trabalho literário, foi Diretor do Instituto
Estadual do Livro. Membro e atual Presidente da Estância
da Poesia Crioula, entidade de lides literárias essencialmente
campeiras.
Pelo excelente trabalho cultural desenvolvido no âmbito
da comunidade rio-grandense, Retamozo foi citado em obras literárias
de nível nacional, inclusive na Enciclopédia de
Literatura Brasileira, do professor Afrânio Coutinho.
Laureado em diversos Festivais de música e poesia, coleciona
cerca de uma centena de troféus nas mais variadas premiações.
Dentre as principais: 1º lugar em Poesias inéditas
no Rodeio Internacional da Vacaria, o 1º lugar na Califórnia
da Canção de Uruguaiana e o mais recente na Tafona
da Canção Nativa e Sesmaria da Poesia Gaúcha
de Osório. É constantemente convidado a atuar como
jurado em vários concursos literários e Festivais
no estado, dentre os quais a Tafona da Canção Nativa
e a Sesmaria da Poesia Gaúcha.
JOSÉ
HILÁRIO RETAMOZO é um artista que plasmou
sua sensibilidade nas terras coloradas de São Francisco
de Borja, o primeiro dos Sete Povos, terra onde nasceu à
13 de janeiro de 1940. Missioneiro que é, seu canto se
levanta como resposta de beleza a tudo quanto lhe deu seu berço
natal, neste extremo de Pátria que se debruça sobre
os peraus e remansos de seu rio Uruguai.
JOSÉ HILÁRIO RETAMOZO, homem de
rara sensibilidade, está fazendo uma viagem de retorno
ao seu próprio âmago. A contenção de
linguagem em muitos dos seus poemas é bem a mostra do que
somos, principalmente na região da fronteira: de poucas
palavras, porém com coração do tamanho do
mundo para abrigar amizades que perduram para muito além
dessa existência mundana. Como Diz o Poeta:
Há timidez de gestos escondidos
no amargo chimarrão que vai e vem,
e abraços nunca dados, recolhidos,
no mundo sem razão de querer bem...
José
Hilário Retamozo é uma voz que se afirma provinciana,
comprometida com suas raízes. Poeta regionalista que, pelo
trabalho paciente na palavra, vai cantando de modo específico
um tipo de homem e, assim, atinge o universal.
Aparício Silva Rillo, ao prefaciar o “O Tesouro dos
Jesuítas” diz: “O poeta se propõe a
inventariar o muito que ainda falta desde a objetiva sensível
dos nossos poetas. Como todo o artista, Retamozo molda à
sua maneira o barro sensível que a inspiração
e a sensibilidade lhe colocam às mãos. O índio
e o padre que canta no seu verso foram, talvez intencionalmente,
desvestidos de sua condição humana, e nos são
apresentados numa moldura ideal, retocando-os de sol e distância,
luares, mistérios e eternidade. Retamozo é um poeta
e, aos poetas, importa mais o mágico que o lógico,
mais a projeção da figura que a figura, mais o desenho
da pedra que o seu peso. “O Tesouro dos Jesuítas”
traz a marca inconfundível de seu traço de artista,
a pureza de manhã de seus poemas, o telurismo que ressuma
de seus versos limpos como água de cacimba do mato. E,
mais, a condição que lhe podemos emprestar de inventarista
sensível de grande parte do legado material e cultural
que nos deixaram os Sete Povos.”
JOSÉ HILÁRIO RETAMOZO! Destaque
no panorama cultural do Rio
Grande do Sul.
INÍCIO
DA PÁGINA