9ª QUADRA - SETEMBRO DE 2004


COMISSÃO AVALIADORA


GASPAR MACHADO

Filho da terra dos Marechais, a legendária São Gabriel. Advogado, poeta, escritor, compositor e pesquisador da história do Rio Grande do Sul.
Autor várias músicas gravadas por músicos gaúchos, destacando-se entre as quais Chasque para Dom Munhoz e De Como Cantar um Flete.
Exímio declamador.
Por sua simplicidade, seriedade, simpatia e fundamentalmente pelo seu conhecimento e expontaneidade, goza de inequívoco respeito e amizade perante o mundo poético de nossa terra e é constantemente requisitado como jurado dos principais festivais de ventos do gênero.

DORVAL DELGADO DIAS
Produtor Cultural.
Declamador, poeta, compositor.
Venceu vários concursos de declamação, entre eles: o Rodeio dos Rodeios; Rodeio Internacional de Osório e, em duas edições, o Rodeio Internacional de Vacaria. Como compositor, foi premiado em mais de 15 festivais nativistas. Possui mais de 60 trabalhos gravados pelos maiores intérpretes gaúchos. Tem cinco discos gravados de declamação, com o recente lançamento do CD “Dorval Dias 25 Anos de Nativisimo”.
Radialista na Rádio ABC, do Grupo Editorial Sinos, de Novo Hamburgo.
Colunista da Revista Rua Grande de São Leopoldo e responsável por 10 anos da Agenda Nativa, do Jornal Vale dos Sinos, do grupo Editorial Sinos.
Possui extensa folha de serviços prestado aos Rio Grande como produtor Cultural e organizador de eventos como: Guyanuba da Canção Nativa de Sapucaia, Canção Nativa de Esteio, Aldeia da Canção, Gravataí, Canto dos Sinos e Canto dos Pardais – São Leopoldo, Montenegro da Canção Nativa, além de vários rodeios e outro eventos do gênero.
Destacada atuação como jurado de um grande número de festivais de música, poesia e declamação do estado.

JOSÉ JOÃO SAMPAIO DA SILVA

Nasceu em Itaqui, no ano de 1957. Poeta e compositor, seguindo a linha dos pajadores, os rapabolos cruzadores de caminhos que reponteavam seus versos desde os tempos em que a pampa era indivisa e de contornos imprecisos. Foi assíduo colaborador do Jornal O Município de Itaqui, provavelmente um dos últimos jornais do Estado a usar a composição por tipografia. João Sampaio, como é mais conhecido, foi parceiro de Noel Guarany em diversas composições como: “Alma”, “Garra” e “Melodia”. De sua pena, surgiram sucessos, destacando-se: “Lavadeiras do Uruguai”. Na esteira de sua origem de um autêntico e sensitivo homem de fronteira, defende a integração fraterna com os habitantes da Região do Prata.
É hoje, sem dúvida, um dos grandes letristas e poetas do Estado, já tendo vencido e participado com destaque em vários festivais.
Seu manancial de inspiração forjado a partir da lida de campo e dos seus flagrantes, bem como da psicologia do
gaúcho e dos seus temas sociais e líricos. É inesgotável e tem municiado o repertório dos maiores músicos do Rio Grande do Sul. Mostrando a amplitude de sua obra, seu poema já percorre outros pagos. Possui textos publicados no Uruguai, Argentina, Paraguai e Suíça. Inclusive, alguns já foram traduzidos para o japonês, dando a vazão máxima do escritor russo Ican Tolstoi. “Retrata a tua aldeia e serás universal”. Escreve também em guarani e espanhol, a exemplo de Martin Fierro, o imortal personagem de José Ernández: “Cantar opinando”.

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