HOMENAGEADO


ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA


Antônio Augusto Ferreira é bacharel em Direito, Titular do Ofício de Registro de Imóveis da cidade de Santa Maria, onde reside há mais de 25 anos e, é membro da Associação Tradicionalista Estância do Minuano e da Associação Santamariense de Letras.
Agropecuarista da Região de Lavras do Sul, é um estudioso da Cultura Gaúcha e um conhecedor dos costumes campeiros. A vocação poética e gosto inato pelas coisas do Rio Grande do Sul definiu-se desde a sua juventude, aos 16 anos, integrando o Movimento Tradicionalista participou da fundação do CTG Lalau Miranda, em Passo Fundo.
Em Porto Alegre, na década de 50 freqüentou o 35 CTG, havendo publicado seus poemas sob pseudônimo de Tocaio Ferreira, por cuja alcunha é lembrado até hoje pelos amigos da época.
A formação profissional fez hibernar o “sonho criador”, que ressurgiria, em sua plenitude, em 1980, motivado pelo movimento poético -musical nativista do Rio Grande do Sul, como poeta-letrista, quando conquistou a Calhandra de Ouro na Xª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana com a música “Veterano” classificando ainda as composições “Entardecer” e “Pago Perdido”.
“Contrabando”, com letra sua, venceu a II Recoluta da Canção Crioula de Guaíba. “Descaminho” sagrou-se campeã do Festival “Tchê”, em 1982, da vencedoras do ano.
A partir daí classificou músicas e vencei linhas em inúmeros Festivais do Estado, e que estão nos discos daqueles eventos. Dentre elas a composição de “Alma de Poço” alcançou grande sucesso depois de vencer, em 1980, o Eco dos Festivais de Tramandaí. daquele ano.
Sonho Criador, Retrato, Mau Pai e Eu, O Combate de Rio Negro, Ressábio, são poemas vencedores de concursos de declamação e Festivais de Poesias realizados no Estado, e que continuam sendo nos eventos desse gênero. Teve Poemas seus premiados em primeiro lugar na 3ª Chasqueada de Poesia Crioula de Livramento, em 1984, no Festival de Poesia e Declamação de Campo Bom - BIVAQUE, em 1996, e no Festival de Poesia e Declamação de Santa Maria, em 1997.
Publicou dois livros de poesia: o primeiro SOL DE MAIO, contém uma espécie de coletânea de letras musicadas, neles inserindo alguns poemas de maior fôlego, como: Sonho Criador, Retrato. Canção Para Um Entardecer, e alguns outros. Este livre já se encontra na 2ª edição.
Já o segundo livro, ALMA DE POÇO, o autor apresenta a seleção pessoal de poemas mais recentes, líricos de fina investigação introspectiva, poemas de amor, alguns de agudo senso social, retratos de cenas, costumes e sentimentos, mantendo sempre o sentido rítmico e o tom da oralidade.
A delicadeza das metáforas acentua a crueza visual dos golpes de violência. Mas nem só de extremos é a poesia de Antônio Augusto Ferreira. As coisas mais cotidianas e prosaicas têm, na sua obra, um encanto insuspeitado.

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